segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Segunda-feira.

Hoje eu acordei com dores. Pescoço, costas e consciência.
Dormi de mal jeito essa noite e nas noites passadas fiz tudo de mal jeito.
É foda perceber que você foi traído, ainda mais quando o traidor é você mesmo. Odeio ter que passar por cima do minha prepotência e assumir que eu tô errada. Que eu errei e vivo errando.
Bem que eu poderia ter contido meus impulsos, contido minha raiva, contido o alcool. Não sei se devo achar bom ou ruim o fato de ter aminésia depois de um porre. Talvez, se eu lembrasse de tudo, a culpa estaria me castigando mais ainda.
Eu preciso me convencer de que não é assim que eu vou esquecer, não é assim que vai passar... Não é esse o caminho. Eu sei disso.
Agora, é recomeçar. Aproveitar que é o primeiro dia da semana e rever tudo: as minhas atitudes, os meus conceitos, sentimentos e tratar de comprar um travesseiro novo.
Ái, que dor!
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http://br.youtube.com/watch?v=8PxPCeSLXk0

domingo, 12 de outubro de 2008

Reclamações matutinas

Vazio. Acordei, olhei para dentro e foi isso que eu vi. Foi isso que eu senti. Repudio a noite passada.

domingo, 5 de outubro de 2008

Fim.

Não consegui evitar o apego. Fechei os olhos e me joguei no escuro. Quando enfim deixei que a luz viesse, a realidade apareceu. Dolorida e decepcionante.
Caí em terra junto ás máscaras que encobriam a face da covardia.
Mais uma queda...
Caí do alto, porém, dessa vez me reergui rápido. Olhei pra cima e vi alguém despencando também. Ele caía de um lugar bem mais alto que eu. Despenca aos poucos... porque se segura nos galhos da hipocrisia.
Tenta evitar a queda. E assim, aumenta o abismo abaixo de seus pés.
Deixe que evite. Deixe que caia.
Deixe que a vida ensine.
Agora de pé, vejo que a dor ensina melhor do que as palavras que oferecemos.
Assisto ao declínio. Sem aplausos, porém com ansiedade...